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terça-feira, 14 de julho de 2009

Fantasias e Loucuras III


Estava eu a sair do banho quando chegou a Paula que é a anfitriã do clube com nova garrafa, se ela quisesse também podia entrar na nossa festa, estava vestida de preto e os peitos andavam um pouco soltos como que a querer sair para andarem livres.

Começamos a beber a segunda garrafa e rapidamente iniciamos nova ronda, apesar da hora já ir um pouco adiantada, mas além de eu não querer terminar aqueles momentos também não tinha coragem de num momento de total excitação falar em “acabou” , seria uma forma demasiado bruta de terminar um momento daqueles. Por isso voltamos a entregar-nos totalmente a mais uns momentos de sexo, muito , muito sexo. A MJ e a CG beijavam-se, chupavam os mamas de uma á outra e a CG chupava e metia os dedos na cona da MJ, a MJ não chupava a cona da CG mas também lhe comia a cona com os dedos, eu num cenário daqueles só podia ter o céu como limite. Eu ia chupando e beijando a MJ, ia chupando os seios e beijando a CG, mas a MJ empurrava a minha cabeça para chupar a cona da CG, a MJ, abriu com os dedos de uma mão a cona da CG e com a outra mão levava a minha cabeça até aquela cona toda aberta para eu a lamber.

O EG encarregou-se das duas, enquanto ele fodia a CG , com o dedo do pé ia fodendo a MJ, belo quadro aquele, elas estavam a gozar. Aquele tipo tem uma capacidade impressionante. Elas pareciam duas crianças a chupar um doce tal a ânsia com que se entregavam a chupar a piroca dele e a acariciar os tomates dele, eu ia continuando a chupar a cona da MJ e a vê-las a chupar aquele grande caralho. Por alguns momentos pensei que ele iria ejacular para as caras e bocas delas.

Estava no fim esta noite quente, muito quente em todos os aspectos. Estava na hora de tomar um banho e sair, estava a ficar tarde para mim. Eu fui o primeiro a tomar banho e a ficar pronto para sair. Antes de sairmos da suite ainda se bebeu mais uma taça de champanhe, apenas eu não bebi, temia que fosse demasiado álcool para mim numa noite só, visto que ainda ia para a estrada.

Ao descermos as escadas para o jacuzi deu para perceber que tinha alguns casais a fazer o mesmo que tínhamos acabado de fazer, aquilo suscitou em mim alguma curiosidade, mas a hora não dava para isso, estava realmente a ficar demasiado tarde para mim.

No balcão do bar a MJ decidiu que nós é que pagaríamos a conta do Divinus, eu tinha apenas 40 euros ela tinha mais, ficou tudo por 165, é dinheiro. A casa ofereceu uma rodada de bebidas, bebi um ice tea.

O caminho até ao hotel decorreu fácil e sem problemas no transito, falamos do que tinha sido a nossa noite, e de uma coisa estávamos todos de acordo, tinha sido uma boa noite. Deixaram-nos á entrada do parque onde estava o nosso carro e ali nos despedimos, confesso que não sei de que forma o EG se despediu da MJ, mas a CG ao despedir-se de mim foi com beijos na boca, como diz a MJ , de selinho, deu dois e quando se ia a afastar voltou para trás e deu-me mais um.

Abandonamos o parque e apanhei o caminho da auto estrada, queria ser o mais rápido possível, só que isso aos poucos começou a ser tarefa impossível, começamos a falar do que tinha acabado de acontecer e a MJ voltou a ficar “louca” , ela estava excitadissima, de tal forma que recorreu ao vibrador e começou a brincar com ele, eu também rapidamente fiquei com o meu caralho duro, pois aquele espectáculo deixava-me louco também, aquela mulher estava insaciável, eu acho que ela naquela noite devorava vários homens, dava para fazer um gang bang, ela estava “desesperada” ela queria gozar, queria ser comida pela frente e por trás, eu a conduzir e também ia ajudando a meter o vibrador, era um momento louco, vê-la a ser comida por uma piroca de plástico, entrava quase toda e ela gostava, como gostava!.

Nunca eu lamentei tanto o facto de ter de trabalhar na 2ª de manhã, queria ficar toda a noite com ela, não sei se seria capaz de apagar todo o fogo que ela tinha, mas sempre ajudaria a atenuar toda aquela enorme chama que a devorava. Ela ficou entusiasmada em ser chupada por outra mulher, de tal forma que me pediu para marcar um encontro com um casal em que ela é bissexual assumida, ela quer ser chupada por uma mulher que goste de cona, e quer também sentir duas piças em simultaneo dentro dela, tal não aconteceu hoje, mas poderia ter acontecido, assim ela o tivesse dito.

O caminho ia passando e ela continuava louca, num determinado momento ela chupava a minha piroca e eu ia comendo a coninha dela com o vibrador, era uma loucura, esta noite estava a ser uma noite para nunca mais ser esquecida.

Ainda na auto estrada ela pediu para eu a comer com a minha piroca, mas ali não podia parar, comecei logo a pensar num local onde o pudesse fazer, nunca eu tinha dado tantas fodas em tão curto espaço de tempo, e creio que mais daria não fosse ter de vir para casa, acho que aquela mulher me deixaria arrasado nesta noite caso eu tivesse tempo. Paramos perto da rotunda do E’Leclerc, foi uma foda rapidinha mas bem gostosa para mim e para ela acho que também o terá sido, deve ter atenuado um pouco a chama, mas não apagou, Inicialmente a ideia era comer o cuzinho dela, ali no carro ela desejava, mas não deu, ela queria ser comida ali mesmo pela coninha e pelo cuzinho, mas não deu, acabei por comer a coninha gostosa. Fiquei a transpirar, os vidros do carro ficaram embaciados e seguimos caminho com ela continuamente a penetrar a coninha com o vibrador.

Já perto da casa dela voltei a parar , mas agora para dar umas chupadelas na cona, a posição não era a melhor, mas dava para a chupar e sentir como ela estava com a cona toda molhada e os bicos dos seios duros, era preciso mais tempo para apagar o fogo que a invadia, mas tempo esse que não tinha, infelizmente.

Chegados a casa era hora de evitar fazer barulho, ela pegou nas coisas dela e foi para dentro, assim que entrou deu um sinal com as luzes e eu regressei a casa, passando várias vezes na minha mente o filme das ultimas horas, um filme inicialmente a 4 e por fim só nós dois, é uma filme do qual não existe nenhum registo, apenas o das nossas memórias e esse ficará para sempre guardado como um momento fantástico das nossas vidas. Pensamos e esperamos que esta nossa primeira experiência de swinger com troca de casais, tenha sido a primeira de muitas, mas que todas elas sejam pelo menos iguais, com gente que acima do que vale fisicamente, seja gente com valor humano, dessa forma serão certamente experiências gratificantes.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fantasias e Loucuras II


Pouco passava das 20 horas do dia 6 de Junho, quando saímos de S. Romão do Coronado para nos encontrarmos com o casal EC , eram espanhóis e estavam pelo Porto no hotel Vila Galé no campo 24 de Agosto. Estávamos atrasados.

A MJ tinha que mudar de indumentária, nada melhor que o fazer em plena auto estrada, dessa forma pouca gente se aperceberia que ela mudava de roupa, a roupa que ela vestiu para este encontro em nada ficava a dever á que despiu. Estava com uma cuequinha branca fio dental, a parte da frente era totalmente transparente, daquelas deixam qualquer um louco de desejo. Uma saia branca e um top cai cai preto que apertava na frente com colchetes.

Estacionamos o carro no parque de estacionamento do campo 24 de Agosto e fomos para o hotel onde o EG. e a CG nos aguardavam na sala de estar da recepção. Eles como sempre vestidos de uma forma clássica, de fato. Após uma breve troca de palavras, descemos para o parque do hotel e saímos em busca de um restaurante, nós tínhamos tudo menos fome, só que teríamos de fazer o esforço e ir jantar com eles.

Saímos do hotel com a ideia de ir até á zona da Ribeira, mas o caminho que tomamos foi o da Boavista, pensamos em ir ao D. Manuel, mas fomos para Matosinhos , ao Rincão do Mar. Entramos na garagem privativa do restaurante, é uma garagem pequena, mas com elevador para o restaurante. Para jantar escolhemos algo leve, salmão grelhado eles rodovalho também grelhado, para acompanhar uma garrafa de vinho Alvarinho, a CG ainda foi para uma coca cola, o vinho não a satisfazia.

Findo o jantar em que como seria de prever o EG falou imenso, passamos ao café e aos “puros” para nós designados por charutos. Ele tinha 1 dos grandes para ele , e dois pequenos, 1 para mim e outro para a MJ, ela não queria fumar, mas com alguma insistência lá se decidiu por queimar o “puro” . Não sei se alguma vez ela fumou, mas que tinha aspecto de não ser totalmente inexperiente, lá isso tinha. Mostrava classe a forma como fumava.

A MJ usa o termo de “quem sai á chuva é para se molhar” ou eu “ homem perdido não quer conselhos “ e ela estava de facto decidida a tirar o máximo partido da noite, ela e o EG para acompanhar o café pediram uma C.R.F. cada um, não fosse o facto de ter de conduzir também os acompanharia , não que seja adepto, mas porque também ajudaria a relaxar e descontrair . Os puros iam sendo queimados, o meu estava a chegar ao fim. O que também tinha chegado ao fim tinha sido o jantar e por isso abandonamos o restaurante e no caminho entre Matosinhos e a rotunda do Castelo do Queijo o EG falou claramente o que pensávamos sobre alugarmos a suite no Divinus. Nós concordamos pois todos sabíamos que a noite iria acabar daquela forma naquele local. Estávamos a passar a rotunda do castelo quando ele ligou para o divinus não só a reservar a suite como também a pedir uma garrafa de champanhe doce e fresco para a nossa festa privada.

Chegados ao Divinus e feitas as apresentações fomos mostrar as instalações á MJ, faltou apenas mostrar a sala de estar e a sala onde tem a mesa de bilhar, o restante foi tudo apresentado, inclusivamente a suite onde algum tempo depois estaríamos. Estava tudo bem para podermos dar o nosso “pontapé de saída” no swinger na sua vertente total, ou seja troca de casais.

O ambiente começava a ficar intenso, respirava-se um ar com uma elevada carga erótica, começamos a dançar ou algo semelhante na minúscula e escura pista de dança. Cada qual estava com o seu respectivo par, a excitação ia dando mostras de atingir rápidamente patamares elevados.

A MJ queria beber um whisky, dito e feito, fui de imediato ao bar pedir á Paula um . Quem se aproveitou da situação foi o EG, pois quando voltei a entrar na pista de dança ele estava agarrado ás duas e depois mandou a CG para mim ficando ele com a MJ. Dançamos 3 músicas, ou pelo menos consideremos aquilo que fizemos como dançar.

As coisas estavam cada vez mais quentes, durante a dança houve um intenso jogo de mãos percorrendo minuciosamente o corpo do parceiro, a nossa inexperiência era total e não sabíamos como proceder nestes casos, por isso seriam eles a comandar as “operações”.

Tinha chegado a hora de subir para a suite, apesar de ainda pensarmos em passar um pouco pelo jacuzi, afinal podíamos dizer que o clube era “nosso” , não tínhamos visto ninguém, mas eles optaram por subir, o que se entendia perfeitamente, o ambiente estava ao rubro.

Essa ideia saiu reforçada assim que entramos na suite, eles iam começar a despir-se, mas aí a MJ colocou um “travão”, sugeriu um jogo, um jogo que teria outro efeito se tivéssemos umas cartas ou uns dados, mas como não tínhamos improvisamos com uma moeda. O jogo consistia em escolher uma das faces da moeda, o que perdesse teria de tirar uma peça de roupa. Os pares foram MJ/EG e JB/CG.

A CG foi quem mais depressa esteve perto de perder a roupa, a MJ estava no campo oposto e foi quem venceu, acabou com a calcinha vestida. Eu tirei tudo.

Antes de partirmos para o envolvimento sexual que estava mais do que eminente, fomos tomar um duche, a MJ era a única pessoa que ainda tinha a calcinha vestida e o EG depressa se apresou a despi-las.

A casa de banho da suite tem um pequeno poliban , é apenas para 1 pessoa, mas a MJ conseguiu estar junto com a CG, da parte de fora o EG e eu aproveitavamos para passar sabão em ambas e simultaneamente as ir apalpando. O ambiente estava escaldante, a excitação sexual era imensa e isso notava-se claramente pelas pirocas duras e ávidas de sexo.

Como começamos já não me lembro, as coisas surgiram de uma forma quase expontânea, apenas sei que foi a MJ quem me meteu o preservativo na piroca com a boca dela. O EG não perdeu tempo para se atirar com tudo á MJ, afinal era o que eu esperava, a ansiedade dele era muita e ali ela estava toda nua e pronta para desfrutar do momento.

Estava consumada a nossa primeira troca de casais .

O momento mais alto da noite para mim surgiu quase logo no inicio da nossa pequena orgia, foi quando o EG a CG e eu estavamos apenas ocupados com a MJ. Foi ver a CG a chupar a cona da MJ , a chupar as mamas dela e também algo que nem me passava pela cabeça, ver a MJ a beijar avidamente na boca outra mulher, tudo isso junto provocou que eu ficasse a contemplar aquele momento, tornei-me mero espectadorjuntamente com o EG, elas estavam entretidas uma com a outra, foi algo que eu vi com os meus olhos e não pensava em ver, o ambiente estava uma verddeira loucura, o momento presenciado elevou a excitação a niveis fabulosos. Elas estavam completamente extasiadas .

Eu ia ocupando-me em chupar a MJ, chupei aquela cona que tinha sido chupada pela CG, e de seguida chupei a da CG, estavam bem visiveis os sinal de excitação delas.

A cama era redonda, mas em napa ou algo similar, nada que ajudasse a absorver o suor, apesar de ter ar condicionado o calor era imenso, os nossos corpos escorriam água. O EG como eu disse á MJ é um verdadeiro touro a foder, um homem daqueles não pode foder apenas uma mulher, uma mulher é pouco para ele e muito para ela, ele precisa mesmo de mais do que uma, ali tinha isso, tinha a CG que a foder é uma mulher normal, e tinha a MJ para complementar e muito mais desinibida a foder que a CG, se ele é um touro a foder, ela não lhe fica atrás, é daquelas mulheres com quem dá gosto foder, é uma mulher activa, que sabe o que quer.

Um momento que me deu também gozo, embora seja difícil falar desses momentos pois foram tantos, foi um em que a MJ estava deitada, eu também deitado e a penetra-la de lado, enquanto isso a CG era penetrada pelo EG e ia chupando os seios e beijando a MJ, eu escorria água de suor, mas estava bom demais, eu a foder a MJ e a vê-la ser beijada e apalpada por outra .... era sublime, acho que tinha atingido o paraíso, tinha atingido muito rápido uma meta que julgava nunca atingir junto com ela. Elas contorciam-se de prazer ao ritmo das nossas estocadas. Também adorei o momento em que ela cavalgava na minha piroca e de repente parou e pediu-me para estar quietinho pois ela estava a gozar, que momentos aqueles, nunca a tinha visto gozar assim. Os nossos receios sobre termos uma experiência negativa estavam dissipados ou em vias disso, estávamos a viver momentos intensos de prazer, momentos que pensávamos não ser possível viver, mas ainda bem que são momentos reais.

O primeiro “round” estava terminado, foi tempo de parar para tomar um duche, era preciso limpar o suor e também baixar a temperatura do corpo, para isso nada melhor que uma segunda garrafa de champanhe que a MJ desejava, ela realmente estava totalmente desinibida.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fome !



Ainda não sei
Nem quando nem onde
Mas se estás com fome
Vem
Segura
Me come

Podes ainda esperar
Que ainda
Vou-te penetrar
Nem que para já seja
Com o olhar

Entrar em ti
É amar-te
Por ser macho
Pego-te com o laço
Piso-te como um capacho
Faço e refaço

Até que
Vencido pelo cansaço
Rasgo teu cabaço
E em ti me desfaço.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Devora -me



Devora-me fera faminta...
mate sua fome com minha seiva...
Beba de meu suco...
Deixe-me por você maluco...
Ataque - me com sua sanha,
porque ela me assanha...
Estou aqui lhe esperando,
por nossos momentos antegozando...
Venha faminta fera,
acabe logo com essa espera...

(Marcial Salavarry)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O sexo é sagrado!



O sexo é sagrado...

O sexo é sagrado,
como salgadas são as gotas de suor
que brotam dos meus poros
e encharcam nossas peles.
A noite é meu templo
onde me torno uma deusa enlouquecida
sentindo teus pelos sobre a minha pele.
Neste instante já não sou nada,
somente corpo,
boca,
pele,
pêlos,
línguas,
bocas.
E a vida brota da semente,
dos poucos segundos de êxtase.
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz.
( claudia Marczak
)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mil Palavra numa só!


Deslizo os dedos;
Abaixo.....
Passo por todos os caminhos
onde aqueço o dominio do prazer.
E é que então:
Sem intenção, passamos à acção.
Dos beijos que eternizam o poder,
por cima da paixão e do prazer,
Sopram verso do desejo amante,
em ritmo constante
Corpos contornantes que,
se aprofundam a cada segundo,
e suspende o mundo.
Melodia de alegria,
Contido em grito rouco,
Descrito por mil palavras,
Convergidas em uma só.
Sim mil palavras.
Mil expressões aliviam
e fazem esquecer,
de todas as lamúrias,
se me faço entender.
Mil palavras complexas,
Já voaram do "eu" para o "tu",
como ponte que liga duas margens,
Só uma das mil palavras,
Queria te dizer.
Apaixonadamente.
em visões tântricas.
Profundamente,

Não preciso dizer, afinal tu sabes qual das mil palavas eu falo....

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sexo/Cama


SEXO/CAMA


Fui ordinária

requintada

timida

Misturei poesia com vários palavrões

Gritei

Uivei

Gemi

Rasguei almofadas e lençóis

Fui carnaval de amor

no circo de uma cama


(Manuela Amaral)


segunda-feira, 1 de junho de 2009

O Gozo Real


Debruço-te na cama de chamas eternas,
Despindo -te e cheirano o orgasmo que tu sentes,
Depois arranco a tua calcinha com os dentes
E enfio a minha boca por entre tuas pernas.

As minhas mãos intensas e os dedos ousados
Deslizam pela pele da tua barriga
E a tua vulva quente á minha língua
abriga
Sentindo eu te apertar os seios ouriçados

As tuas carnes trêmulas vazam licor
Das tuas profundezas bêbadas de amor
Que enchem minha boca com o teu mel quentinho

E ao enfiar - te a boca no xota
encharcada
Eu ouço o desespero da tua gozada
Mamando em teu pinguelo feiro um
bezerrinho.

( Nizardo Wanderley)


segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Génesis


Eram sensivelmente 17h15m quando demos inicio á viagem, uma viagem para novos mundos, mundos de emoções, de libido.

Estava na hora de seguirmos para Vigo , sentíamos ansiedade, a MJ parecia estar preocupada com a hora, quase parecia querer chegar rápido. Mas antes disso ainda teria de abastecer o carro, a gasolina estava a chegar ao fim, mas queria aguentar e abastecer o carro já em Espanha pois é bem mais barato. Perto de Afife e sempre em andamento a MJ foi trocando de roupa, ela estava tipo mulher fatal, vestiu um macacão de tecido vermelho, transpirava sensualidade. Entramos em território espanhol já bem perto das 23 horas, uma hora mais em Espanha.

A noite estava quente e saímos do carro para abrir o depósito e a MJ para apanhar um pouco de ar fresco. Á porta do posto estava um rapaz novo esperando pelo empregado, enquanto o empregado abastecia o meu carro o rapaz com os olhos despiu a MJ totalmente, ele olhava para ela de uma forma que a comia toda só com os olhos, aquilo dava-me um certo gozo, pois quem estava com ela era eu. Quando entrei no carro eu contei-lhe o que tinha visto e rimos um pouco com a situação.

Já bem perto de Vigo passaram alguns carros portugueses por nós, por momentos pensamos que seriam eventuais “clientes” do clube onde íamos, o clube Kisses, mas não sabemos se algum foi ou não, mas isso também de nada interessa, apenas interessava saciar a nossa curiosidade, suspeitávamos, de como dizia a MJ , de taradices mas de concreto nada sabíamos. Fomos seguindo o mapa que imprimimos do site www.lanetro.com e chegamos a um local que sentíamos ser por ali, só que estava complicado estacionar. A hora já era adiantada, em Espanha andava perto da 1 hora da madrugada e via-se muita gente na rua, muita mulher produzida para curtir a noite. Entramos numa rua e vimos um casal em que a mulher estava vestida de uma forma provocante, usava uma mini saia que mais parecia um cinto largo, isso fez com que ficássemos mais convencidos que estávamos perto do clube, mas não reparamos no nome da rua pois caso contrário veríamos que de facto estávamos no local certo. Tivemos de dar mais uma volta ao quarteirão para tentar encontrar o clube e só vimos onde era quando voltamos a passar pelo mesmo local, lá estava “Kisses” na porta, confirmou-se o que suspeitávamos, era por ali. Conseguimos estacionar numa rua paralela, distanciado do clube uns 200 metros aproximadamente.

O clube não tem a porta aberta, é necessário tocar a uma campainha e assim o fizemos, fomos recebidos por uma mulher que vestia um “cuecão” azul bebe e sinceramente nem sei se usava soutien, sei é que envergava um género de um lenço grande que fazia de vestido, perguntou se era a primeira vez que ali íamos ao que respondemos afirmativamente. Entramos para o interior do escuro e pequeno bar e não nos podemos sentar onde pretendíamos, tivemos de nos sentar onde a empregada nos indicou. A sala principal é formada por mesas e cadeiras enquanto a sala onde tivemos de ficar é formada por bancos baixos e mesas baixas.

Para beber pedimos uma cola e uma cerveja , a acompanhar vieram uns salgadinhos, tipo amendoins. 36 euros com direito a mais uma rodada, era o custo mínimo para saciar a nossa curiosidade.

Deram-nos um presente, eram umas calcinhas, um pouco grande, mas engraçada, fica como uma recordação desta nossa incursão no mundo swinger. Ficou prometido pela empregada que nos iam mostrar as instalações, só que deve ter caído no esquecimento, pois os casais chegavam e alguns iam logo conhecer as instalações e nós nada. Quando chegamos estavam dois casais no sector onde ficamos, num dos cantos tinha uma pequena televisão que estava a dar um filme porno, um filme por acaso nada de especial, mas servia para entreter um pouco. Quem estava entretido eram os casais que estavam no nosso sector, entre beijos e apalpões a coisa começava a aquecer, de tal forma que um dos casais foi para um local que ficava nas nossas costas, dizia a MJ que ali eles tinham relações sexuais, mas depois viemos a constatar que ali era uma pequeníssima pista de baile, mas imediatamente a seguir tinha umas 3 ou 4 camas onde os casais podiam consumar o acto sexual em frente de quem estivesse, ou seja sem preconceitos nem tabus.

Chegou um casal que devia ser habitual na casa, ela não era nada de especial fisicamente, mas tinha um quê de sensualidade, talvez fosse das botas de cano alto, chegou também um outro casal que pela forma como foram saudados pareciam ser igualmente clientes habituais, ela era uma rapariga nova e magra. Uma das coisas que notamos é que ali existe gente de todos os tipos, feias, bonitas, gordas e magras, como a MJ disse, ali as pessoas são desinibidas, estão ali para se divertir e não ligam á beleza(ou falta dela) dos seus corpos e isso é positivo.

A hora ia passando, o clube já estava bem composto com “clientes” e decidimos pedir para nos mostrarem as instalações, veio aquele que julgamos ser o proprietário, um homem relativamente novo , alto e com pouco cabelo . Confessamos que nem sabemos se ele se apresentou ou não, tal era o nosso estado, estávamos um pouco “atordoados” com tudo aquilo, nunca imaginamos ir a um clube swinger e naquele momento estávamos num desses clubes. O primeiro local foi a tal mini pista de dança, de seguido passamos aos “quartos” que naquele momento estava a ser frequentado por 3 casais, e qualquer um deles já de idade avançada, isto pelo que nos foi dado perceber. Enquanto víamos aquilo os casais não se mostraram minimamente perturbados e continuaram a desfrutar os seus momentos como se não estivéssemos ali , depois passamos ao que julgamos ser a jóia da coroa do clube, a sala do jacuzzi em que um pouco ao lado tem uma enorme cama, ali respira-se sexo e isso criou-nos um monte de fantasias.

Aquele dia era um dia especial também para o clube, era o dia de festa de boas vindas ao verão e foi isso que nos motivou a ir lá, pensando nós na nossa inocência que ali se iriam realizar desfiles de biquínis, embora desconfiássemos de algo mais já que a entrada era exclusiva para casais.

Não sabemos a que horas já que estávamos num estado que não sabemos definir, subiram 2 mulheres para um minúsculo palco e dançaram fazendo uma mini sessão de strip tease, pouco ou nada vimos pois o local onde ficamos era péssimo, tínhamos plantas e um pilar de cimento a obstruir a visão, mas também não era relevante, mas nesse momento houve alguma animação no clube. Duas assistentes e o que julgo ser o proprietário vieram buscar um homem, um homem que chegou com uma rapariga nova e magra, eles levaram o homem para o palco e ele foi-se despindo ou foram-no despindo, nós não víamos mas também não interessava, o que vimos foi a rapariga que chegou acompanhada por esse homem, a uns escassos 2 a 3 metros dele de frente para ele e em lingerie preta ser toda apalpada por um velhote que estava sentado ao lado da MJ. Aquilo excitou-nos e lembramos da fantasia que a MJ tinha falado sobre estarmos com outra mulher, talvez ali consigamos realizar tal fantasia, que diga-se em abono da verdade é uma fantasia de ambos, e até aumenta o desejo já que é uma fantasia de ambos e não apenas de um. O jacuzzi aos poucos foi sendo usado por várias pessoas, eu não fosse a timidez e acima de tudo o choque do impacto, já que não esperávamos nada daquilo nem tão pouco estávamos preparados mentalmente para tal, também gostaríamos de ter ido pois o ambiente estava impróprio, o calor veio em força à entrada do verão, e no clube estava abafado. O velhote que estava sentado ao lado da MJ ainda sugeriu o Jacuzzi, se calhar também a queria apalpar, mas se queria ficou pelo querer.

Nós não éramos os únicos lusitanos, pelo menos ouvia-se a voz de uma lusitana que estava bem animada.

Depois de uma tentativa frustrada na pista de dança, pois na dança nunca nos entendemos e o calor também ser elevado, desistimos. Após termos os nossos copos vazios, decidimos abandonar o mundo do libido, das fantasias embora ficássemos com o desejo de lá voltar para dar azo às fantasias que ali criamos.